Feliz... Adaptado... Produtivo... Um pássaro numa gaiola a antibióticos...

sexta-feira, setembro 29, 2006

Carrefour, 4 minutos

Ao entrar na 2ª circular, aquando da saída da Amadora, deparamos com um audacioso cartaz que nos informa que o Carrefour de Telheiras se encontra a apenas 4 minutos de distância.

Poderia entrar num exercício cognitivo sobre o facto de esse tempo de viagem estar dependente de vários factores, como a velocidade, o trânsito, o facto do pavimento estar seco ou molhado, o estado dos pneus, a potência do carro, ou mesmo o facto de fazer as curvas por fora ou por dentro.

Contudo, tendo em conta que passava ligeiramente das duas da manhã, aliado ao facto que me dirigia precisamente para Telheiras, pensei para mim mesmo "porque não...?".

Sendo assim, e numa média que considero bastante apreciável - não foi de 150 km/h, mas em que o ponteiro andou frequentemente entre os 149 e os 151 km/h (exclusive) - , e após atropelar dois gatos, ensinar um cão a subir a um poste de iluminação e uma velha a aterrar de pé após um salto Flic-flac à retaguarda do eixo norte-sul para a 2ª circular, cheguei ao dito Supermercado no insuficiente tempo de 7 minutos...

Como não gosto de fazer ninguém passar por mentiroso, amanhã vou tentar de novo!

segunda-feira, setembro 25, 2006

O Nascer do Sol

Com o objectivo de suprir de uma vez por todas uma necessidade latente da nossa sociedade, o mundo dos media passou a acolher mais um semanário generalista: O Sol.

Qualquer comparação ao Expresso ou ao Independente terá um final pouco feliz. Desde já desengane-se, porque este jornal destaca-se em todos os sentidos.

1. Como não mencionar o seu inovador logotipo, que não só parece que acabamos de comprar uma brochura de férias, como ainda somos presenteados com a notícia que este muda de cor consoante a estação do ano. Isto é algo que muito sinceramente já fazia falta num jornal, e não vejo como pudemos passar sem isso até agora.

2. Folheando o recém-chegado, desde logo temos a possibilidade de observar tudo aquilo que temos perdido na nossa vida, sim porque 2/3 deste jornal é composto por publicidade variada, fazendo-me pensar se não haverá aqui estratégia escondida para fazer concorrência ao Dica da Semana.

3. Mais umas páginas e rapidamente chegamos ao verdadeiro apogeu da informação ao lermos o artigo do adolescente que escreve sozinho o jornal da terra, para uma audiência média de 40 leitores. Penso que era dificil imaginar uma história melhor que esta num jornal que sai de 7 em 7 dias, acontece pouca coisa numa semana. Como raio farão os diários, é algo que me escapa...

4. É preciso esperar pelo fim do jornal para dar de caras (e com a cara) com a coluna do professor Marcelo (coincidência, chama-se Blogue), onde num relâmpago de genialidade afirma que o Expresso é que é concorrente do Sol, e não o contrário. Não satisfeito, conta-nos as suas peripércias por essas praias fora, e claro está, o bom que é de saber que o Francisquinho (neto do prof. Marcelo) não aprecia bolos, ainda que a Teresinha já lhe vá tomando o gosto. Isto sim, é informação.

5. A fechar em beleza, descontente com uma notícia sobre si, Isaltino Morais referiu-se à 1ª edição deste supimpa semanário como um pasquim vendido ao poder instalado, ao que o Sol respondeu com uma queixa em tribunal por difamação. O que faz sentido, porque isto de fazer acusações sem base de sustentação, espalhar boatos e afins é tarefa reservada apenas aos jornalistas e semanários pasquins.

Não sei se é do aquecimento global, mas o nascer do Sol está longe de ser aquilo que apregoam.

quinta-feira, setembro 21, 2006

E.R.

De acordo com o mais banal dos dicionários, stress consiste no produto de uma soma das respostas físicas e/ou psicológicas com uma disparidade entre uma experiência real, ou imaginada, face a uma expectativa pessoal.

Já no meu dicionário, stress consiste em estarmos especados, enquanto uma gota de suor nos escorre pela testa, a observar o homem que está a reparar a máquina do café e, entre uma respiração ofegante, uma unha roida e o aparecimento de (mais) um cabelo grisalho, perguntamos com o ar mais sério deste mundo:

"É grave, senhor Dr...?"

domingo, setembro 17, 2006

Tempo de reflexão

Chegado à conclusão de que a votação já durava há tempo que baste, eis-nos com um interessante total de 22 votantes, donde a maioria até se revelou bastante satisfeita.

Aos desprezíveis 3 leitores que votaram negativamente, algo que me torturou de tal forma que me encontrei lavado em lágrimas... espero que sofram bastante numa tortura ao nível da genitália. Não vos desejo a morte, mas sim que sejam conservados por um longo espaço de tempo numa dolorosa e sádica terapia, ao ponto de desejarem o corte imediato da totalidade dos vossos membros só para terem menos áreas do corpo a arder...


Aos outros, aquele fraternal abraço e um grande bem haja!

P.S. olhem só, outra engraçadíssima votação...

segunda-feira, setembro 11, 2006

The show must go on!

Caso ainda fosse vivo, Farrokh Bulsara faria 60 anos no passado dia 5 de Setembro.

Apesar de ser esse o seu verdadeiro nome, este acabou por se celebrizar com o nome artístico Freddie Mercury, que juntamente com Brian May, Roger Taylor e John Deacon, formou uma das mais fantásticas bandas de sempre: os Queen.

Admirado pela sua voz e pela sua energia em palco, assim como pelo facto de ter composto alguns dos maiores hinos de sempre da música rock, Farrokh também se fez notar pela sua ambiguidade sexual, apenas assumida na véspera da sua morte quando confessou ao mundo ser bissexual.

Mais do que um grande artista, este homem é a personificação da célebre frase: "Cú não tem sexo!"...

quarta-feira, setembro 06, 2006

O peso da moda

Um pouco à semelhança de um reflexo, é meramente involuntário que, na presença de um elemento do sexo feminino - cuja condição física se encontra muitos quilos acima do peso adequado à sua estrutura óssea - a observar uma montra da H&M composta exclusivamente por manequins em mini-mini-saia, me ressalte ao espiríto o seguinte pensamento:

“Por favor... não...”

domingo, setembro 03, 2006

Chamem a polícia!!

Embrenhado no meu vaivém de zapping, tive oportunidade de observar o mais recente anúncio a um detergente para a roupa: o Blanka Vanish Oxi Action.

À imagem de algumas das dezenas de séries CSI que rodam pelos diversos canais por cabo, este afirma que o supracitado detergente é exemplarmente eficaz na remoção de nódoas de sangue.

No entanto, tendo em conta a dimensão da nódoa exibida pela aparentemente infeliz dona de casa, eu perderia menos tempo em anúncios, e mais tempo a pensar como fazer desaparecer o corpo do desgraçado que tinha a camisa vestida...

Enfim, prioridades...