sábado, maio 13, 2006
Coisa e tal
A mair adenda à nossa língua materna foi obra desta e da anterior geração. Acredito que nunca antes na história da evolução do ser humano foi possível criar uma palavra que definisse tudo e absolutamente nada.
Hoje em dia, é impossível conceber um discurso que não inclua a palavra coiso ou coisa como o substituto preferencial de um outro substantivo momentaneamente olvidado. Sendo assim, uma banal cavaqueira incluirá por certo, entre outras tiradas igualmente geniais: aquela coisa, ou aquele coiso, que serve para fazer coisas.
Com a conjugação deste substantivo é possível gerar o mais pragmático e eficaz dos discursos, o que muito auxílio teria dado a algumas das mais influentes figuras do passado.
Passando a citar alguns exemplos:
Jesus Cristo: Tomai e comei todos, este é o meu... coiso;
Lavoisier: Nada de cria, nada se perde: tudo se... coisa;
Newton: Caiu-me uma... coisa em cima da cabeça;
Arquimedes: COISA!!
Cavaco Silva: Nunca me engano e raramente tenho... coisas.
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4 comentários:
Ele há coisas do arco da velha!!!
Que génio...
E hoje o nosso coiso azul e coiso lá ganhou a coisa!
http://zastraspas.blogspot.com/2005/10/o-coiso.html
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