Na eterna procura da afirmação social e/ou profissional, é uma constante no nosso quotidiano delirante os indíviduos que, na falta de algo para dizer, exercem o seu direito a ser banais.
Não esperem soluções, trabalho real ou sequer um grande exercício cognitivo da parte destes senhores, dali temos garantido que o músculo do cérebro apenas será utilizado para constatar o manifestamente óbvio.
Em presença de um carro avariado no meio do deserto do sahara, este espécimen irá em jeito de bitaite afirmar que:
-Bom, bom, era ter aqui um mecânico!
Caso tenha perdido as chaves de casa, ou estas tenham sido levadas como parte integrante do pecúlio de um infeliz encontro com um amigo do alheio, levando a que tenha ficado fechado de fora de casa, é apenas natural que o seu amigo constate que:
- Se tivéssemos as chaves, podiamos entrar!
Caso seja necessário fazer um telefonema de um telefone público às 5 da manhã, quando só temos uma nota de 10 € e as probabilidades de encontrar alguém ou algo para nos trocar a nota, é certo que irá ouvir:
- Isto dava jeito era ter dinheiro trocado!
Ainda assim, entre este tipo de indivíduos, alguns alcançam relativo sucesso, seja como políticos profissionais, lambe-botas do chefe, comentadores desportivos e/ou críticos de pacotilha.
quarta-feira, agosto 30, 2006
domingo, agosto 27, 2006
Estrelas (de)cadentes
Na mais recente mega-produção de hollywood, é-nos dado a conhecer o filho do Super-Homem, interpretado pelo jovem actor de 6 anos Tristan Leabu.
Para quem estiver curioso em saber mais sobre esta pequena estrela, é o mesmo puto que daqui a 12 anos irá cumprir uns meses de prisão por ter coca no bolso e álcool no sangue, enquanto guiava a 220 km/h sem carta...
Como eles crescem depressa...
quarta-feira, agosto 23, 2006
Azeite Gallo, a cantar desde 1919
- Agarrem-me pelos cabelos e esfreguem-me a cara nas fezes de um qualquer animal que sofra dos intestinos!
- Violentem-me com canas e calhaus, deixando-me a cara em papa e os ossos em pó!
- Matem-me a família, os amigos, a namorada, o cão da minha avó e amaldiçoem-me a mim e aos meus até ao fim dos tempos!
- Despeçam-me, expulsem-me de casa, deixem-me na miséria para o resto dos meus dias!
- Capem-me e/ou sodomizem-me sem dó nem piedade via anal...
...Mas não me tirem a porra do azeite!
Patologias associadas:
Azeite,
Comunicação,
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segunda-feira, agosto 21, 2006
Pausa para reflexão
Independentemente do tempo que o trabalho, as férias, a namorada e os amigos me consumam, tenho feito um esforço para falar de assuntos variados a um ritmo +/- constante. Assim sendo, o que começou como uma mera distracção, atingiu já as 2 milenas de cliques.
Eis que me coloco perante uma dúvida académica:
- Quantas pessoas visitam este blog realmente?
- O que é que essas pessoas pensam deste blog?
Lanço aqui um repto, evitando votar mais do que uma vez, diz-me o que achas deste blog votando no lado direito.
P.S. Este blog é em grande parte pessoal, e a sua existência não está dependente desta votação. É só mesmo uma curiosidade.
quarta-feira, agosto 16, 2006
Esquerda, Direita
Aproveitando o tempo livre deste enorme e cansativo vaivém praia-casa/casa-praia que as férias me impõem, tenho tido oportunidade de observar alguns momentos do Europeu de Atletismo que decorrem em Gotemburgo.
Associado a este tipo de eventos, há uma sensação latente que insiste em repercutir-se nesta minha mente dividida:
- A modalidade da Marcha, não deveria fazer parte dos Paraolímpicos?
Além destes valorosos atletas cuja missão é andar mais depressa que os restantes, os militares (e quid sapit* os escuteiros) serão os únicos seres humanos que também se orgulham de marchar direito, contudo não os vemos a abanar as ancas fazendo-nos recear que a qualquer momento nos poderão vazar um olho com o fêmur.
Mais acrescento, que sou totalmente a favor de habilitar estes atletas aos lugares de estacionamento para deficientes, é que a abanar as ancas daquela maneira ainda me amolgam a viatura.
* "quem sabe" - o latim fica sempre bem
quinta-feira, agosto 10, 2006
Apita o comboio
Durante uma travessia de comboio, avistei a seguinte inscrição no apeadeiro da Trofa:
“Leixões power – Viemos há Merda”
Se é notório inclusive para o menos atento dos leitores que existe um erro, resta esclarecer se este é de ortografia, de acentuação ou ambos.
O mais fácil seria supor que o que se pretendia escrever era:
“Viemos à Merda!”
No entanto, estou em crer que é devido a este tipo de facilitismos que se traduziu mal a Bíblia. Devido ao facto deste blog se caracterizar (e orgulhar) pela sua objectividade e imparcialidade nas suas análises, adianto assim algumas suposições:
1. “Viemos, há merda!”
De forma a aferir se esta foi uma conclusão retirada pelos Leixonenses, ou se existe uma relação de causalidade entre a chegada e o aparecimento da dita, resta esclarecer se a merda já lá se encontrava antes da passagem dos autores do escrito.
2. “Viemos, ah, merda!“
Esta exclamação poderá ter origem num sentimento que assaltou ao espírito do recém-chegado que se terá esquecido, quiçá, do telemóvel.
Ficamos assim com 3 hipóteses perfeitamente viáveis para solucionar a questão. Caso o caro leitor se recorde de mais alguma, o seu input será obviamente sempre bem-vindo e bem-empregue. Melhor ainda, se alguém do Leixões Power me puder ajudar a esclarecer esta questão, ficar-lhe-ia imensamente grato.
Patologias associadas:
Cultura,
Espaço público,
Vida Social
sexta-feira, agosto 04, 2006
Até já
A pressa em terminar o meu percurso académico acabou por deixar algumas prioridades para trás, e sim, a entrada no mercado de trabalho, ainda que profícua e com relativo sucesso, deixou algumas mazelas.
Fiz a minha parte...
Estas duas semanas de férias, ninguém m'as tira ou critica!! :D
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