No nobre intento de nos dar uma boa formação de base, o sagaz senso comum recorre frequentemente aos inevitáveis extremos.
É este senso comum que nos diz que mais vale pobre e com saúde, do que rico e doente.
Isto porque, a argúcia de quem já viveu muito permite-lhe opinar que da convivência com o frio, a chuva e os ratos, um pobre terá porventura uma maior capacidade de se manter saudável do que um rico que, no seu bem-bom (além do acesso a todo um sistema de saúde), está aqui, está a bater a bota...
Poderiamos opinar sobre a legitimidade deste argumento, mas o que aqui se pretende é questionar se não haverá um estado intermédio? Será possível estar assim-assim e com um salário decente, ou ter um olho roxo e um nariz partido e mesmo assim uns trocos no bolso? Ter uma doença crónica ou terminal, é o mesmo que ter uma gripe ou uma dor de estômago? E se não, qual dos dois me deixa mais perto de um Porsche?
sábado, abril 28, 2007
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