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segunda-feira, dezembro 03, 2007

Chuva dissolvente

Na presença de pessoas detentoras de um aramado suportado por uma haste, com o intuito de sustentar uma tela que pode ser feita de materiais plásticos coloridos ou até mesmo de papel (ou Guarda-Chuva, se preferirem), é frequente ouvir indivíduos afirmar a sua opção por preterir tais objectos.

Ao que parece, isto dever-se-á ao facto de que, sempre que não se olvidam desta ferramenta, a experiência demonstra que a pluviosidade tender a reduzir-se ou mesmo desaparecer sem deixar rasto.

Poderiamos indagar-nos sobre as consequências geopolíticas de tal ocorrência, inclusive ponderar
sobre o efeito do dito guarda-chuva em países em vias de desenvolvimento, ou - numa toada mais negativa - a quantidade de guarda-chuvas já armazenados em territórios propícios a desenvolvimento de actividades terroristas.


Contudo, tendo em conta que habito num país onde a chuva bate forte fortemente, e sem querer menosprezar a já referida importância do assunto, a minha questão prende-se com o facto de que se tudo o que é necessário para fazer parar de chover é um mero guarda-chuva, faz-me lá esse favor e trá-lo todos os dias...

1 comentário:

Isabel Da Rocha disse...

Durante três anos recusei-me utilizar guarda-chuva em Lyon por ser da opinião, que sempre que me recordava dele nunca chovia o suficiente, tal como explicaste...este ano, e depois da quantidade de "molhas" que apanhei cedi...comprei o referido objecto, de pequenas dimensões, a 15 euros (para não se estragar logo na primeira semana), leve q.b., inteiramente desdobrável e que não chateia....o mundo decidiu sorrir para mim e a #$%& da chuva, agora, é apenas míudinha, já lão vão tres meses!!