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quarta-feira, maio 28, 2008

Amor em tempos de DST's

Diz-nos a experiência que não há forma mais eficaz de matar o interesse de uma criança do que desancar a magia com uma boa dose maciça de raciocínio científico. Afinal, a crença na existência de Pais Natais, fadas, potes de ouro e afins é infinitamente mais cativante do que a certeza que todos os supracitados não passam de spin-offs de tradições religiosas, mitos urbanos e/ou eventos climáticos.

Apoiados neste saber de experiência feito, e após o evidente fracasso da psicologia da proibição, professores e encarregados de educação lutam pela inclusão urgente de temáticas como: Relações sexuais, reprodução e doenças sexualmente transmissíveis (ou DST).

O mundo civilizado deposita assim as suas últimas esperanças na possibilidade de que a educação sexual consiga ter o mesmo efeito que o recitar da tabuada, ou seja, o desinteresse absoluto pela matéria em questão.

Para os adultos que não puderam usufruir das benéces desta importante aprendizagem, saibam que se conseguiram chegar a esta fase da vida sem contrair uma qualquer DST é porque das três hipóteses, uma se confirmou:

1. Tiveram juizo;
2. Tiveram sorte;
3. Não tiveram sexo.

Para aqueles que não estão bem seguros, porque esta é a primeira vez que ouvem o termo DST, existem pequenos indícios que vos podem ajudar a fazer um diagnóstico eficaz.

No curto prazo, o amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, enquanto a DST é fogo que se vê mas não arde, é ferida que se sente, mas não dói.

No longo prazo, o primeiro lixa-te a cabeça, o segundo lixa tudo o resto.
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É a minha opinião, ainda que não concorde com ela.
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