Vítimas de uma sociedade de informação cada vez mais dinâmica, é exigido a todos nós uma capacidade sobrenatural de armazenar mentalmente toda uma panóplia de dados provenientes das mais diversas fontes.
De uma forma ou de outra, lá vamos encontrando gavetas na nossa memória onde arquivar o dia-a-dia da vida global, local, familiar, social, amorosa, etc., na esperança de que, assim que se torne necessário, essas lembranças irão emergir fazendo-nos brilhar à luz da nossa imensa cultura geral.
Evidentemente, nem sempre isso acontece, e eis que a partir desse momento tudo depende do orador, já que estes os há os que estalam os dedos, os que coçam ou que batem na cabeça, os que praguejam, os que suspiram, ou ainda os que com um conclusivo "também não interessa" preferem contar o resto da história, tornando esta última numa amálgama ininteligível.
Na impossibilidade de compreender a mensagem interpretada pelo nosso orador, resta-nos então apreciar os mecanismos que cada um tem para se recordar e/ou levar outros a ajudá-lo a recordar-se.
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