Reis da burocracia, da cunha e da excepção, levamos esta nossa faceta de tal forma a peito que a nossa própria lingua materna se encontra pejada de pequenas armadilhas.
Sem esperar resposta, pergunto eu porque é que se dizemos "Na Guarda", porque raio vivo eu "Em Lisboa"? Se se encontram franceses "Em França", porque diabos os Alemães vivem "Na Alemanha"?
Tentem explicar a alguém cuja língua materna não seja o português qual é a regra e rapidamente chegarão à conclusão que esta não só não é evidente, como não é aparente, subjacente ou sequer existente.
Somos talvez o único povo do mundo cuja língua é... aleatória.
P.S. Devido ao comentário colocado pela Catarina Morgado no post seguinte, achei que dificilmente poderia manter o título inicial deste post - "A probabilidade de falar correctamente")
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1 comentário:
Nos dias que seguem este post debruçar-me-ei na pesquisa de uma resposta para esta problemática. Haverá decerto uma resposta para esta pertinente questão gramatical. Eu sempre ouvi dizer, que para tudo há uma resposta! Seja "na" Lisboa ou "na" frança... Ela anda aí. Até ao meu regresso!!!
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